Aula 13- Glândula mamária e biossíntese do leite.
Os mamíferos ocupam diversas posições nas cadeias tróficas. Habitam os mares, o ar e a terra tanto no chão como em cavernas, topo de arvores e tantos outros locais. Há mamíferos que põe ovos como o ornitorrinco e os que voam como os morcegos.Tudo isso só mostra a capacidade de adaptação deles aos locais, entretanto há uma característica em comum entre eles, a produção de leite pelas fêmeas da espécie para suprir as necessidades de seus filhotes no inicio da vida. Os caprinos e bovinos foram os pilares do estudo do leite devido ao grande consumo desse leite pelos humanos e concomitantemente o fácil acesso a esse leite.
Na fase de lactação há uma mudança hormonal que atinge o comportamento materno. Um exemplo é a agressividade das fêmeas exacerbada ou fêmeas que adotam filhotes que não são dela e por vezes esses filhotes nem da mesma espécie são ou ainda a depressão pós parto.
As fêmeas de mamíferos apresentam diferenças entre elas tanto na forma do próprio úbere quanto da composição do leite (Imagem 3). As cadelas por exemplo assim como as porcas e as gatas apresentam o as glândulas mamárias em cadeias ao longo da parte ventral do tórax e abdome. Varia numericamente a quantidade de glândulas entre as fêmeas sendo normalmente as duas glândulas mais caudais mais produtivas. As cabras, ovelhas e éguas apresentam um par de glândulas. As vacas tem a inserção do úbere parecida com a das ovelhas, cabras e éguas, todavia apresentam quatro glândulas. O número de canalículos varia de acordo com a espécie, podendo ir de 1 até 10 por teto. (Imagem 1)
A glândula mamária é composta de um tecido glandular ou alveolar onde há a produção de leite e mais ventralmente o armazenamento dele. As glândulas são separadas entre si. As glândulas devem ter ligamentos para dar suporte ao úbere, esses ligamentos são muito fortes e são muito importante em animais que produzem muito leite como as vacas. (Imagem 1)
Imagem 1
A unidade funcional em qualquer mamífero mesmo em posições diferentes é composta pelos alvéolos. Os alvéolos são formados por células alveolares justapostas onde há transformação de sangue em leite.Há então uma rede de capilares ao redor das células alveolares e essa rede fornece o sangue que é o precursor do leite. A rede muscular envolve o alvéolo e quando ativada pelo hormônio ocitocina provoca a contração e a ejeção do leite. (Imagem 2)
Imagem 2
Desenvolvimento e diferenciação da glândula mamária nas fêmeas:
1º Ductos atróficos: Atrofiados, na presença de estrogênio, junto com a cortisona e o GH há o desenvolvimento alveolar.
2º Ductos em crescimento são formados.
3º Há secreção do estrogênio, progesterona e principalmente prolactina. Se forma então o lobo alveolar.
4º O estrogênio e a progesterona caem, manutenção da prolactina e assim o leite é formado. Secreção de lactose pelos alvéolos.
A ocitocina participa da ejeção do leite a partir da contração dos músculos alveolares e também da expulsão do feto no parto e dos envoltórios fetais devido a contração do miométrio. A glicose entra no aparelho de Golgi a atravessa formando a lactose pelo complexo lactose sintetase formado pelo alfa lactoalbumina e galctosil tranferase. Algumas especies passam anticorpos para o feto através da placenta exclusivamente, outras através do leite exclusivamente e ainda há aquelas que passar pelas duas formas. Logo, o leite em algumas espécies é mais que só nutricional, tem importância imunológica e consequentemente é fundamental para a sobrevivência do neonato. A composição do leite varia muito de acordo com a necessidade do neonato, por exemplo um filhote de foca precisa muito mais gordura do que bebê humano e consequentemente um bebê humano precisa de muito mais carboidrato que um filhote de foca. (Imagem 3)
.
Na fase de lactação há uma mudança hormonal que atinge o comportamento materno. Um exemplo é a agressividade das fêmeas exacerbada ou fêmeas que adotam filhotes que não são dela e por vezes esses filhotes nem da mesma espécie são ou ainda a depressão pós parto.
As fêmeas de mamíferos apresentam diferenças entre elas tanto na forma do próprio úbere quanto da composição do leite (Imagem 3). As cadelas por exemplo assim como as porcas e as gatas apresentam o as glândulas mamárias em cadeias ao longo da parte ventral do tórax e abdome. Varia numericamente a quantidade de glândulas entre as fêmeas sendo normalmente as duas glândulas mais caudais mais produtivas. As cabras, ovelhas e éguas apresentam um par de glândulas. As vacas tem a inserção do úbere parecida com a das ovelhas, cabras e éguas, todavia apresentam quatro glândulas. O número de canalículos varia de acordo com a espécie, podendo ir de 1 até 10 por teto. (Imagem 1)
A glândula mamária é composta de um tecido glandular ou alveolar onde há a produção de leite e mais ventralmente o armazenamento dele. As glândulas são separadas entre si. As glândulas devem ter ligamentos para dar suporte ao úbere, esses ligamentos são muito fortes e são muito importante em animais que produzem muito leite como as vacas. (Imagem 1)
A unidade funcional em qualquer mamífero mesmo em posições diferentes é composta pelos alvéolos. Os alvéolos são formados por células alveolares justapostas onde há transformação de sangue em leite.Há então uma rede de capilares ao redor das células alveolares e essa rede fornece o sangue que é o precursor do leite. A rede muscular envolve o alvéolo e quando ativada pelo hormônio ocitocina provoca a contração e a ejeção do leite. (Imagem 2)
Imagem 2
Desenvolvimento e diferenciação da glândula mamária nas fêmeas:
1º Ductos atróficos: Atrofiados, na presença de estrogênio, junto com a cortisona e o GH há o desenvolvimento alveolar.
2º Ductos em crescimento são formados.
3º Há secreção do estrogênio, progesterona e principalmente prolactina. Se forma então o lobo alveolar.
4º O estrogênio e a progesterona caem, manutenção da prolactina e assim o leite é formado. Secreção de lactose pelos alvéolos.
A ocitocina participa da ejeção do leite a partir da contração dos músculos alveolares e também da expulsão do feto no parto e dos envoltórios fetais devido a contração do miométrio. A glicose entra no aparelho de Golgi a atravessa formando a lactose pelo complexo lactose sintetase formado pelo alfa lactoalbumina e galctosil tranferase. Algumas especies passam anticorpos para o feto através da placenta exclusivamente, outras através do leite exclusivamente e ainda há aquelas que passar pelas duas formas. Logo, o leite em algumas espécies é mais que só nutricional, tem importância imunológica e consequentemente é fundamental para a sobrevivência do neonato. A composição do leite varia muito de acordo com a necessidade do neonato, por exemplo um filhote de foca precisa muito mais gordura do que bebê humano e consequentemente um bebê humano precisa de muito mais carboidrato que um filhote de foca. (Imagem 3)
.
Imagem 3
Comentários
Postar um comentário