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Mostrando postagens de abril, 2017

Aula 6- Meio interno

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O meio interno é o conjunto de líquidos extracelulares, tais como:  sangue; linfa; liquido intersticial; liquor entre outros. A albumina é uma proteína muito abundante no sangue, e a hipoalbuminemia normalmente está relacionada a doenças do figado como cirrose hepática. A água tende a ficar no meio extracelular e o individuo fica com edema generalizado. O soro e o plasma sanguíneos são diferentes embora macroscopicamente sejam semelhantes. O plasma tem todas as proteínas, uma vez que os anticoagulantes usados na coleta do sangue não deixam as fibrinas formarem os coágulos. Já  o plasma contem a maior parte das proteínas, porém algumas são perdidas na hora da coagulação e o sangue é coletado sem anticoagulante. Salting in- Interação entre a proteína, água e sais. Proteína se mistura com a água. Salting out- Proteína se precipita e só se misturam sal com água. Essa técnica de precipitação de proteínas serve por exemplo pra exames laboratoriais de quantificação de proteínas no s

Aula 5- Digestão e absorção de proteínas

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A digestão química das proteínas é iniciada no estômago pela secreção gástrica. As células mucosas do estomago secretam a mucina que protegem a parede do estômago. As células G por sua vez produzem a gastrina e as parietais produzem HCl. O HCl desnatura as proteínas além de ser um antisséptico gástrico. As enzimas endopeptidases só conseguem quebrar as proteínas desnaturadas, então o  HCl tem papel fundamental na digestão de proteínas. Após a Hidrólise parcial no estômago, a ingesta chega no intestino. As proteínas começam a se transformam em oligopeptideos, isso é, começam a se transformar em pequenas cadeias de aminoácidos. Que posteriormente vai ser quebrado em oligopeptideos, di e tri peptidieos e aminoácidos. Acima, imagem sobre a síntese de HCl pelas células parietais.

Aula 4 Digestão fermentativa em herbívoros

Na digestão de herbívoros a simbiose é fundamental, ou seja, em alguma parte do tubo é imprescindível a existência de bactérias. A fermentação é um processo lento, porque requer a cooperação entre as enzimas. Sendo por exemplo o substrato de uma o produto da outra. As enzimas são de origem microbiana. Os herbívoros são divididos em dois grupos, os fermentadores caudais que a fermentação ocorre no ceco e no colón ( monogástrico) e os fermentadores craniais que a fermentação ocorre no retículo e no rumem ( poligástrico). Existem algumas condições para colonização microbiana, como: -Estase( ficar parado) -pH próximo ao neutro que é mantido pelo HCO3- em ruminantes. -Oferta regular do substrato -Remoção regular de substância tóxicas( O2, CO2, CH4, NH3) -Anaerobiose Em ruminantes os carboidratos, proteínas e lipídeos quando digeridos e viram ácidos graxos voláteis. Classificação funcional das bacterias - Celuloticas -Homiceluliticas -Pectinoliticas -Amiloliticas -Lipoliticas

Aula 3 Digestão e absorção de lipídeos

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Como toda digestão, as grandes moléculas de lipídeos chegam a boca e para  serem absorvidas devem ser quebradas em moléculas menores. Além disso há o agravante de serem hidrofóbicas, que dificulta a ação das enzimas. A digestão começa quando vemos a comida, isso é, ao vermos ou sentirmos o cheiro do alimento as glândulas anexas ao sistema digestivo como o pâncreas e o figado começam a liberar as secreções. Ao chegar na boca começam os fatores mecânicos e químicos. O fator mecânico inicial é a mastigação e o fator químico é a lipase lingual que se torna menos eficiente ao passar da idade. Após a chegada no estômago a lipase gástrica começa a agir junto com os movimentos peristálticos, entretanto essa enzima é pouco eficiente também. Chegando no duodeno, o pâncreas e o fígado começam a secretar bile e o suco pancreático neutralizando o pH acido da ingesta que veio do estômago e tendo ação detergente sobre os lipídeos. Após a hidrossolubilização dos lipídeos as enzimas começam a agir. A

Aula experimental sobre a ação da amilase salivar em diferentes espécies

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O meu experimento foi com saliva felina. Fizemos a diluição da saliva 1/1 com solução fisiológica e reservamos. Após organizamos 8 tubos em sequência, todos previamente com 1 ml de solução fisiológica. O primeiro teve adicionado a ele a saliva diluída  previamente. Então 1 ml dele foi pipetado e adicionado ao próximo tudo fazendo assim até alcançar o tubo 8 onde 1 ml foi descartada. Depois foi colocado 2 ml de amido em cada tudo e aguardamos por 5 minutos. Passado o tempo colocamos duas gotas de lugol em cada tubo e o resultado obtido foi inesperado ( Figura 1) .Uma vez que felinos não tem presença de amilase salivar. O teste foi repetido com varias espécies e o processo foi o mesmo tirando a diluição prévia da saliva e o resultado foi ( Figura 2) . Quando mais escuro maior a presença de amido. Os equinos podem apresentar  mais ou menos expressiva a presença de amilase de acordo com a dieta. E nos bovinos no ato da ruminação faz com que a amilase bacteriana (produzida por bactérias do

Aula 2- Digestão e absorção de carboidratos

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O amido se divide em amilose e amilopectina. O amido é a reserva energética de origem vegetal. O glicogênio por sua vez é a reserva energética de origem animal .Os carboidratos são cadeias de carbono que variam muito de tamanho. As menores moléculas são obviamente mais passiveis de absorção como a glicose, a frutose e a galactose que são monossacarídeos. As cadeias de carbonos maiores são quebradas em cadeias menores para facilitar a absorção. Podemos citar os dissacarídeos que se dividem em sacarose (glicose+frutose), lactose (glicose+galactose) e maltose (glicose+glicose). Já os oligossacarídeos maltose (glicose+glicose) que são digeríveis, as rafinoses e estaquioses que são pouco digeríveis, e sem falar ainda das frutooligossacarídeos que não são digeríveis. As maiores cadeias de carbono são as que chegam na boca. Os oligossacarídeos são hidratos de carbono que são compostos de vários monossacarídeos ligados por ligação glicosídica (glicose+glicose), glicogênio (glicose+glicose) e

Aula 1- Digestão e absorção

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Digestão é o processo que quebra moléculas grandes em moléculas menores. A absorção é feita a partir das moléculas menores que saem do aparelho digestivo e vão para o sangue e/ou linfa. A digestão em carnívoros, herbívoros e onívoros é diferente. Os carnívoros( animais que em como base da alimentação outros animais) e os onívoros ( animais que se alimentam tanto de outros animais quanto de vegetais) não digerem celulose, ou seja, não tem a enzima celulase que quebra a ligação beta1-4. Dessa forma não aproveitam bem a celulose. Os herbívoros por sua vez digerem bem a celulose, afinal tem a enzima celulase e podem então aproveitar bem a ingesta. Animais que ruminam aproveita ainda melhor o alimento. Coelhos não ruminam, entretanto também tem suas adaptações para aproveitar bem a ingesta. Eles tem como prática a cecotrofagia, isso é, comer o alimento que passou pelo ceco de novo. A capacidade de aumentar a superfície do intestino também é incrível. As pregas, vilosidades e microvilos jun